TEMÁTICAS TRATADAS AQUI

SÃO TANTOS OS TEMAS IMPORTANTES E INTERESSANTES NA ÁREA... SE NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2012 PROPUS UM RECORTE EM TORNO DA ALFABETIZAÇÃO/ LETRAMENTO, DE SETEMBRO 2012 A FEVEREIRO 2013 A QUESTÃO FOCAL FOI A PRIMEIRA INFÂNCIA. ASSIM SENDO, A PARTIR DE ENTÃO O PAPO VAI SER OUTRO... TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO - PODE? APROVEITEM! =)



quinta-feira, 25 de abril de 2013

Ainda sobre o GEDUC - pensando sobre a Geração Y

Já fiz tanta coisa depois do GEDUC que ele já me parece até ultrapassado! Mas é sempre bom compartilhar aquilo que andamos escutando por aí, não e mesmo? Então vamos lá! :-)

Numa fala intitulada "As atividades de aprendizagem e as novas competências na Educação 3.0", Rui Fava começa professando aquilo que volta e meia dizemos aqui: que a tecnologia não "salva", mas é fator relevante nas mudanças. Para o palestrante, o que tem que mudar mesmo são as metodologias de ação pedagógica - e as maiores barreiras são os próprios professores...

Faz uma retomada sobre os diferentes momentos da educação e da sociedade 1.0, 2.0 e 3.0 (já postei sobre isso, trazendo à tona a fala de Jim Lengel, vcs leram?):

- Era 1.0 (1490-1800) - marcada pela mundialização dos países;
- Educação 1.0 (até 1760) - conhecimento entendido como meio de criar instrumentos como extensão do corpo;

- Era 2.0 (1800-2000) - mundialização das empresas;
- Educação 2.0 (1760-1990) - conhecimento como meio que substituiria o trabalho físico;

- Era 3.0 (após 2000) - mundialização dos indivíduos;
- Educação 3.0 (após 1990) - conhecimento é recurso e se busca a substituição do esforço repetitivo. O pluralismo ganha força: as escolhas são abundantes; o "OU" é substituído pelo "E"; e são criadas novas formas de distribuição dos conteúdos.

Fava discorre, anda, sobre a chamada Geração Y (nascidos após 1980) é mais do que ativa, é participativa e interativa; valoriza mapas mentais; realização de observações; formulação de hipóteses; definição de estratégias; focalização em múltiplas coisas ao mesmo tempo; responde aos estímulos inesperados; é barulhenta e "pública".

Como pensar uma Educação para este público? Neste caso, Fava defende que a linguagem - também corporal, gestual etc. -  assume papel central no processo de ensino-aprendizagem. Estes a quem chamamos nativos digitais apreendem primeiro a imagem, depois o som, e só por fim o texto - o que é difícil para os professores, pois geralmente estruturam suas aulas pelo caminho inverso. As maiores competências desta Geração Y passam por pensar; buscar a essência (separando o útil do descartável); dar soluções alternativas para problemas nunca vistos, que vem requerer soluções singulares e não a repetição do já conhecido - ao que o palestrante chamou de acuidade mental. Além do conceito de acuidade mental, o palestrante destaca como conceitos - chaves que caracterizam esta Geração Y, a pluralidade, a flexibilidade e a adaptabilidade. Sendo assim, uma Educação para esta Geração deverá ser baseada na jogabilidade e na ludicidade (através de games, simulações, animações), pois criará desafios (e esta Geração gosta de ser desafiada).

Por fim, Fava fala sobre as 5 etapas a sere seguidas pelos professores em suas ações pedagógicas:

1) escolha dos conteúdos: o que devo disponibilizar? Quem escolhe? O currículo deveria se preocupar com o conhecimento aplicado, portanto, todos os conteúdos devem ter objetivos claros que justifiquem sua seleção;
2) organização dos conteúdos: o que oferecer e quando fazê-lo? Focando sempre na ideia de conteúdos aplicados;
3) disponibilização dos conteúdos: escolha de metodologias plurais, midiáticas e inovadoras - lembrando que o que determina o método é o conteúdo!
4) distribuição dos conteúdos: cada vez com mais terceirização, e muito mais coisa gratuita, como TED, por exemplo;
5) avaliação dos conteúdos: que indicadores vão avaliar este processo?

E em breve tem mais postagem! Aguardem! :D

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