TEMÁTICAS TRATADAS AQUI

SÃO TANTOS OS TEMAS IMPORTANTES E INTERESSANTES NA ÁREA... SE NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2012 PROPUS UM RECORTE EM TORNO DA ALFABETIZAÇÃO/ LETRAMENTO, DE SETEMBRO 2012 A FEVEREIRO 2013 A QUESTÃO FOCAL FOI A PRIMEIRA INFÂNCIA. ASSIM SENDO, A PARTIR DE ENTÃO O PAPO VAI SER OUTRO... TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO - PODE? APROVEITEM! =)



segunda-feira, 17 de junho de 2013

"Digiriatras"?!?

Juliana Uggioni mandou esta pequena postagem para vcs:

Vamos repensar mais um pouco sobre a relação professor e tecnologia – que certamente ainda renderá mais alguns posts por aqui! –, pois ao falarmos desta relação de amor e ódio, muitas certezas aparecem e outras tantas incertezas também. E pensando nisso, Dado Schneider, professor universitário e especialista em marketing e comunicação dá um conselho aos professores: tornem-se “digiriatras!
Hein?! Como assim?! :P
O autor do termo “digiriatria” explica que é a junção de digital + geriatria, ou seja, para os professores acompanharem estas mudanças cada vez mais rápidas na educação digital, precisam se tornar “velhos digitais”. Schneider entende a resistência por parte de alguns educadores, pois “[h]á dois anos, eu resistia bravamente às novas linguagens. Escrevia e-mails extremamente formais. Hoje, meus e-mails vivem repletos de ‘blz’ e ‘vc’”.
Também, ressalta – como já compartilhamos aqui o blog – que o papel do professor é de mediador, e essa resistência em manusear os equipamentos tecnológicos vai diminuindo na medida em que os aparelhos tornam-se cada vez mais simples e mais fáceis de utilização.
Claro que a questão da relação professor e tecnologia tem outros impasses, outros temas que a atravessam... Não temos como simplificá-la e restringi-la somente à questão da adaptabilidade do professor imigrante digital para a realidade dos estudantes nativos digitais.
Mas, pessoal... #boratentar?! =)


terça-feira, 11 de junho de 2013

Sobre crianças e tecnologia… Sobre ser Pedagoga numa nova era… Sobre ser mãeeducadoradeoutroséculo

Gente do bem! Olha que delícia de reflexão que a Celia Flores me mandou e me autorizou partilhar com vcs!

                Inserida num antigo grupo de amigas / profissionais queridas em processo de reativação de um grupo de estudos ligado às relações entre Educação e Tecnologia, encontro-me vivendo um turbilhão de pensamentos.
                Pedagoga, amante do papel, do livro, do contato olho no olho e do abraço. Desejo para os meus filhos isso também. Que gostem das pessoas e curtam o contato pessoal, que folheiem livros e guardem seus preferidos até ficarem mais velhos, com folhinhas amareladas e o registro da caligrafia da infância (como o meu Marcelo, Marmelo, Martelo, da Ruth Rocha, que está lá na estante para ser, em breve, apresentado ao Miguel!).
                Mas também tenho me aproximado (e cada vez mais) das tecnologias… Meu celular já tem internet ilimitada e eu ADORO isso! Contato direto com os amigos que foram morar longe, contato com informações interessantes postadas também por desconhecidos, apps que me ajudam na vida diária, desde pegar táxi, à escolha do trajeto “menos pior” a fazer na volta ao trabalho…
                E meus filhos… Ah! Meus filhos… Nasceram nesse tempo em que a internet faz parte da vida. Desde sempre, Miguel – que hoje tem 2 anos e 7 meses – manipula ifones, ipods, ipads, computadores… Habilidosíssimo, entra e sai de vídeos memorizados nas máquinas, investiga os álbuns de fotos, joga e troca os jogos que disponibilizamos para ele. Também chega ao You Tube e nessa hora, algumas vezes, “entrega os pontos” e nos pede para encontrar o que deseja: “Palava cantada, mamãe. Pu favô.” Só às vezes. Já tenta chegar sozinho onde deseja e sabe do microfone, que a partir da fala do usuário encontra os vídeos relacionados. Mas como sua fala tem um quê de dialeto ainda – pelo menos para a máquina – é pouco corriqueiro ser compreendido.
Carolina, com 11 meses, protesta quando o irmão se delicia sozinho nas maravilhas oferecidas pelos “gadgets”. Já estica a mãozinha e esfrega os dedinhos na tela. Quando consegue o luxo de ter um só para ela nas mãos, transborda alegria! E mexe, remexe nos ícones, que passeiam para lá e para cá a partir dos seus movimentos.
Levamos os dois para ver o show do Palavra Cantada. Grupo para lá de bacana, que faz música de MUITA qualidade pensada para as crianças. Grupo para lá de conhecido por meus pequenos, que veem intermináveis vezes sua cantoria em clipes baixados e nos vários dvds que compramos.
A mãe – euzinha – pedagoga orgulhosa da bagagem musical que procuramos oferecer para eles. Pessoa nascida e criada e formada em outros tempos, pré-conceituosa com várias ideias que cercam a relação entre tecnologia e educação. Assisti meu filho feliz no show, encantado com aquela cor toda, aquele movimento todo, todo aquele som ao redor. Mas confortável, BEM confortável, com a visão do TELÃO. Por que não aproveitava para ver só o “ao vivo”? Por quê? Talvez apenas porque o telão faz parte da vida dele. It’s not a big deal! (Estou ainda incomodada, viu? Mas sigo pensando…)


Que tal a gente abrir este debate, pessoal??