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SÃO TANTOS OS TEMAS IMPORTANTES E INTERESSANTES NA ÁREA... SE NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2012 PROPUS UM RECORTE EM TORNO DA ALFABETIZAÇÃO/ LETRAMENTO, DE SETEMBRO 2012 A FEVEREIRO 2013 A QUESTÃO FOCAL FOI A PRIMEIRA INFÂNCIA. ASSIM SENDO, A PARTIR DE ENTÃO O PAPO VAI SER OUTRO... TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO - PODE? APROVEITEM! =)



quarta-feira, 10 de abril de 2013

Podemos pensar em Educação 3.0 sem games?!?


Tenho ido pela Xmile a diversos eventos – GEDUC, Transformar 2013, almoço-debate com o Ministro da Educação Aloísio Mercadante – e com isso o tempo fica ainda mais corrido! Neste momento, estamos MUITO felizes que nosso primeiro “episódio” (jogo com 5 desafios) já está pronto; estamos nos inscrevendo em eventos e feiras; temos muitos contatos já interessados em conhecer o produto; estamos trabalhando diariamente para fechar todos os demais do Ciclo da Alfabetização; já estamos produzindo conteúdos de 4º ao 9º ano (a serem lançados para venda apenas em 2015); estamos fechando mais uma escola parceria além da faria Brito/Oficina da Criança; fazemos nesta última atividades semanais com as crianças interessadas em discutir/participar do processo de elaboração dos games... Enfim! Por conta dessa loucura toda, cá está mais uma postagem da Juliana Uggioni. Sorte minha (e de vocês!) que ela tem escrito regularmente... O material anotado por mim sobre os eventos ainda está acumulado, só me olhando, esperando eu sentar, organizar e postar... Afff!
“Não queremos militar a favor dos games e contra o que já existe nas escolas – o que nos mobiliza é a possibilidade de uma abertura, uma quebra de barreiras, muitas vezes erguidas baseadas em “mitos”. E já está na hora de superá-los, pois não temos mais como pensar, hoje, em Educação sem tecnologia. Rumo à Educação 3.0! =)
Mas muitas vezes podemos nos perder neste rumo... Inúmeras são as iniciativas voltadas para a díade educação/tecnologia, mas poucas ainda a tem entendido como um diferenciado e apropriado recurso de interação. É comum ensejarmos esforços tecnológicos, ainda baseados em modelos tradicionais de memorização e repetição, como comenta o artigo “Games que ajudam a treinar o cérebro. Nele, Mariana Fonseca e Vagner de Alencar escrevem sobre uma empresa on-line de treinamento cerebral e pesquisa neurocientífica, que faz um estudo em parceria “com 325 escolas de todo mundo para avaliar se exercitando o cérebro dos jovens 15 minutos, duas vezes por semana, eles melhoram seus rendimentos acadêmicos”. O site oferece 40 jogos que abrangem habilidades como: memorização, atenção, velocidade, flexibilidade e resolução de problemas. Os cientistas acreditam que antes “costumávamos achar que o cérebro, depois de um período mais crítico, parava de aprender certas habilidades e isso seria fixo para o resto da vida. Hoje sabemos que o cérebro muda bastante e rapidamente ao longo da vida. Por isso a importância de exercitá-lo”.
Talvez caiba destacar, ainda nesse artigo, a importância dada à interatividade dos jovens com o game, embora o conceito de “treinamento” soe inadequado para quem, como nós, acredita numa aprendizagem socioafetiva, e no desenvolvimento significativo. Mas, podemos desprender do texto que as crianças e os jovens têm uma relação próxima com os jogos – neles eles aprendem, se divertem, se frustram, se realizam...
Outros exemplos nos chegam com iniciativas similares em relação aos games, mas com o perfil mais voltado para aprendizagem significativa e contextualizada, como o projeto da Universidade Estadual Paulista (UNESP), no qual desenvolveram um jogo de disciplinas de exatas. Conforme podemos acompanhar na matéria “Jogo da UNESP melhora notas baixas de alunos do ensino médio em 51%, a UNESP fez uma pesquisa com 400 estudantes de ensino médio de uma escola estadual, cujo resultado foi positivo, uma vez quer os professores perceberam que o conteúdo interativo tornou o aprendizado mais interessante para os jovens: “Eu pensava que era um bicho de sete cabeças, mas comecei a pegar gosto e com o projeto do ano passado, aprofundei e gostei“ estudante Letícia Polezzi.”
Da minha parte, creio que as contribuições da neurociência serão sempre bem vindas, mas sabemos que, assim como em outras áreas, há diferentes linhas/correntes epistemológicas... O material a que tive acesso e que mais me impactou positivamente até agora foi da Profa. Dra. Anna Lúcia Campos, brasileira radicada há muitos anos em Lima, Peru. Vale a busca! =)

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