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SÃO TANTOS OS TEMAS IMPORTANTES E INTERESSANTES NA ÁREA... SE NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2012 PROPUS UM RECORTE EM TORNO DA ALFABETIZAÇÃO/ LETRAMENTO, DE SETEMBRO 2012 A FEVEREIRO 2013 A QUESTÃO FOCAL FOI A PRIMEIRA INFÂNCIA. ASSIM SENDO, A PARTIR DE ENTÃO O PAPO VAI SER OUTRO... TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO - PODE? APROVEITEM! =)



segunda-feira, 25 de março de 2013

Brincando a gente aprende?


Em matéria lida recentemente, “Autoaprendizado e tecnologia: mistura poderosa, Terry Heick concede uma entrevista e versa sobre aspectos muito interessantes concernentes ao papel da tecnologia na educação. Brinco abaixo de intercalar algumas reflexões pessoais com as frases da matéria (entre parênteses):

“Não só os alunos podem aprender com jogos e brincadeiras, mas eles só aprendem brincando”.

O papel da brincadeira tem sido foco de discussão aqui neste blog e em tantas e tantas produções da área educacional. Sem descuidar da saudável e legítima problematização em torno da pedagogização das brincadeiras, e sem deixar de reforçar todo o tempo a necessidade (e o direito!) de as crianças brincarem livremente, explorarem os 4 elementos da natureza, experimentarem movimentos corporais diversos etc., considero que os games e outros jogos que usam os computadores, tablets e celulares como suporte também devem ser por nós melhor considerados.

“Aprender com jogos e brincadeiras estimula o aluno de várias maneiras, incentivando-o a experimentar uma forma livre de ridicularização ou correções. Numa sala de aula tradicional, os alunos aprendem a obedecer e a “ir bem na escola”. Por meio das brincadeiras, eles são guiados pela curiosidade, imaginação e pela disposição em relação a algum tema conquistada por uma autopercepção”.

Optar pelo uso de jogos, entretanto, não assegura nada disso. É sabido que mais do que a coisa em si, é a maneira como a trabalhamos que mais faz diferença. Isso é: há quem proponha jogos e crie competições, animosidades e até mesmo a percepção de fracasso por não conseguir obter bons resultados nos mesmos. Portanto, a utilização de jogos, para ser entendida como vinculada à curiosidade, imaginação etc., deve ser cuidadosa.

[Na aprendizagem por projetos], o processo de aprendizagem é mais importante do que o resultado do projeto em si. 

Do mesmo modo, na brincadeira, a ato de brincar é mais significativo do que o resultado ali obtido – ou seja, o processo lúdico é mais importante do que o eventual resultado de “certo ou errado”, “venceu ou perdeu”.

Para que isso acontecesse nas salas de aula, precisaríamos ter professores com “completo domínio sobre como as pessoas aprendem e sobre os inúmeros modelos de aprendizagem disponíveis, principalmente como resultado da inovação tecnológica”.

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