TEMÁTICAS TRATADAS AQUI

SÃO TANTOS OS TEMAS IMPORTANTES E INTERESSANTES NA ÁREA... SE NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2012 PROPUS UM RECORTE EM TORNO DA ALFABETIZAÇÃO/ LETRAMENTO, DE SETEMBRO 2012 A FEVEREIRO 2013 A QUESTÃO FOCAL FOI A PRIMEIRA INFÂNCIA. ASSIM SENDO, A PARTIR DE ENTÃO O PAPO VAI SER OUTRO... TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO - PODE? APROVEITEM! =)



domingo, 3 de fevereiro de 2013

Repensando as propostas correntes em sala de aula


No mês passado assumi a Direção do Núcleo Pedagógico da Xmile Learning, uma empresa de e-learning que já estará no mercado em 2014. Na minha equipe, trabalha Juliana Uggioni, que foi minha orientanda de Mestrado em SC e está finalizando agora seu Doutorado aqui no RJ. Entre as taaaaannnntttaaass coisas que Juli está fazendo, ela tem garimpado notícias sobre Educação e Tecnologia, lido, feito pequenos releases e comentado à luz das nossas crenças pedagógicas na Xmile. Então, pensei: por que não partilhar isso com @s leitor@s do Repensando Escolas?

Não nos interessa aqui no Blog elogiar, ou criticar as experiências evidenciadas nas reportagens, mas problematizá-las e, a partir delas, pontuar algumas reflexões que julgamos interessantes. Então, lá vai a primeira postagem da área, que pretende ajudar a pensar sobre a importância de repensarmos as propostas metodológicas correntes em salas de aula... A matéria sobre a qual Juli se debruçou foi: “Rio inaugura escola sem salas, turmas ou séries”

Segundo o artigo, o projeto educacional GENTE - Ginásio Experimental de Novas Tecnologias –, iniciativa do governo municipal do Rio de Janeiro, se desenvolverá na escola Municipal André Urani, na Rocinha. A proposta do projeto é fazer uma coisa nova, criar uma escola na qual paredes, lousas, mesas individuais e professores tradicionais não existam mais e, no lugar disso, coexistirão grandes salões, tablets, grupos e mentores.

O modelo proposto de ensino-aprendizagem pretende se consolidar como uma oportunidade na qual o estudante possa ser protagonista do próprio aprendizado, entendendo o processo de ensino-aprendizagem como pessoal, social e contextualizado. Primeiramente participarão os jovens – que estejam entre o 7º. e o 9º. Ano do Ensino Fundamental –, que serão divididos em equipes de seis membros, intitulados de “famílias”, independentemente de sua série de origem. Sendo estas famílias compostas por afinidade e pela escolha dos próprios estudantes, e orientados por mentores da família, ou seja, os professores.

No Projeto GENTE, os estudantes terão jornada integral, com opções de escolha de grupos de estudo de língua estrangeira, robótica, esportes, artes, desenvolvimento de blogs. Para a realização deste Projeto, a inovação tecnológica foi fundamental, pois para garantir que os estudantes tivessem a opção de escolha entre o ambiente real e o virtual, foram distribuídos tablets com acesso a internet.

Também coadunamos com a ideia de que os estudantes sejam protagonistas dos seus próprios aprendizados e preocupa-nos a distância entre aquilo que está sendo comumente oferecido a eles em suas salas de aula versus seus legítimos interesses, seus contextos reais de vida, seus desafios cotidianos. Neste sentido, concordamos que a tecnologia pode, sim, ajudar – pois propicia uma espécie de ensino híbrido – mas ela, por si só, não é suficiente (e podemos perceber que, na maioria dos casos, os sites têm reproduzido, no mundo virtual, exatamente a mesma sistemática – enfadonha e repetitiva – do mundo físico...). Entendemos que o maior desafio de Projetos como este não se centra em sua inovação tecnológica, mas, mais do que isso, em pensar estratégias de inovação pedagógica que, amparadas pela tecnologia, possam mudar a forma de ensinar-aprender. Aí, sim, está a maior revolução que se precisa empreender no campo educacional.

O que você acha sobre isso? Bjs, Bel e Juli

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