TEMÁTICAS TRATADAS AQUI

SÃO TANTOS OS TEMAS IMPORTANTES E INTERESSANTES NA ÁREA... SE NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2012 PROPUS UM RECORTE EM TORNO DA ALFABETIZAÇÃO/ LETRAMENTO, DE SETEMBRO 2012 A FEVEREIRO 2013 A QUESTÃO FOCAL FOI A PRIMEIRA INFÂNCIA. ASSIM SENDO, A PARTIR DE ENTÃO O PAPO VAI SER OUTRO... TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO - PODE? APROVEITEM! =)



quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

O olhar do outro


E aí, galera? Curtiram muito o carnaval?! =)
Cá estamos de volta... Estar envolvidas num projeto de plataforma de e-learning desde sua origem, ter de criar suas bases filosóficas e todo o seu funcionamento tem sido um desafio muitíssimo intenso e interessante. Nesta hora, a interdisciplinaridade da equipe, as trocas constantes entre as diferentes áreas da empresa e a multiplicidade de pontos de vista, enriquece muito o produto que ali vem se desenvolvendo. Aí, ao nos depararmos com a matéria de Francis Pisani Diásporas criativas 2: o papel dos ‘estrangeiros’ na inovação –, não resistimos a partilhar nossos comentários com vcs! :)
No artigo, Pisani descreve vários encontros que teve com pessoas ligadas a inovações tecnológicas, passando pelo sudeste asiático e China, especificamente por Saigon, Manilha, Cingapura, Hong Kong. Ele destaca que encontrou gente oriunda de outras partes do mundo nesses lugares, e o que elas tinham em comum era a determinação de tentar resolver os problemas locais e/ou aproveitar as oportunidades que eles ofereciam.  Essas pessoas foram chamadas, pelo repórter, de “expatriados” – jovens empreendedores que só retornam aos seus países depois de estudarem no exterior; e "retornados", acabam beneficiando-os com a experiência vivida. Além de citar exemplos de empresas renomadas na área de inovação tecnológica, também apresenta estatísticas. Segundo a matéria, qualquer que seja a experiência ou bagagem cultural, o papel do estrangeiro é muito importante, tanto para o país que o abriga, quanto para seu país de origem. E Pisani explica isso devido ao fato de que "os imigrantes contribuem, ao participar dessas empreitadas, com a diversidade indispensável a produzir um clima propício à inovação. Constituem pontes naturais entre redes distintas, que contribuem para o enriquecimento".
A matéria não cita exemplos de inovações educacionais, mas cabe aqui destacar que está em voga cada vez mais a tecnologia em diálogo com a educação. E, da mesma forma que muitos dos jovens empreendedores brasileiros com destaque nesta área também estudaram fora do país e voltaram com uma visão mais inovadora sobre tecnologia educacional, hoje temos acesso direto a incontáveis exemplos externos através de sites, games, plataformas... Como profissionais, temos procurado nos apropriar ao máximo destes diferentes “olhares estrangeiros”, de forma a construir algo novo, nosso, singular, mas que não seja fechado num universo limitado. O que nos interessa aqui não é jamais desmerecer nosso país e as oportunidades aqui desenvolvidas, mas crescer dentro desse deslocamento intelectual e produtivo. É essa compreensão de um universo mais amplo e plural que a web tem favorecida a cada dia – é a ideia de a tecnologia poder abrir mais portas. Nas palavras de Stuart Hall, em seu livro Da diáspora – identidades e mediações (Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002. p. 47), “[e]sse é o caminho da ‘diáspora’, que é a trajetória de um povo moderno e de uma cultura moderna”. 
E “vamos que vamos”! Bjs, Bel e Juli

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