TEMÁTICAS TRATADAS AQUI

SÃO TANTOS OS TEMAS IMPORTANTES E INTERESSANTES NA ÁREA... SE NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2012 PROPUS UM RECORTE EM TORNO DA ALFABETIZAÇÃO/ LETRAMENTO, DE SETEMBRO 2012 A FEVEREIRO 2013 A QUESTÃO FOCAL FOI A PRIMEIRA INFÂNCIA. ASSIM SENDO, A PARTIR DE ENTÃO O PAPO VAI SER OUTRO... TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO - PODE? APROVEITEM! =)



sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

O que precisamos para que a inovação tecnológica seja uma realidade na sala de aula brasileira?


Na mesma linha da postagem anterior, Juliana se debruçou sobre a reportagem de Bruno Ferrari – A inovação não sobrevive sem apoio político – na Exame.com, de 30/01/2013, cujo título já aponta para uma resposta à questão que colocamos nesta postagem...

A matéria é baseada na entrevista concedida por William H. Janeway, autor americano do livro Doing Capitalism in the Innovation Economy: Markets, Speculation and the State. Ele acredita que o Estado pode exercer um papel positivo no desenvolvimento da inovação ao investir e apoiar as empresas dedicadas à pesquisa e à produção novas tecnologias. Além disso, o autor também destaca a especulação como um fator importante para o incentivo do desenvolvimento de tecnologias inovadoras, pois a inovação traz grandes oportunidades econômicas para o investidor, mas estas podem demorar a ser quantificáveis. E, ainda, aponta que para fomentar a inovação, os países precisam dar legitimidade política aos programas de investimento do Estado para eles serem concluídos... E encerra destacando: “a inovação não sobrevive sem amplo apoio político”. 

Uma das questões que nos interessa aqui é dizer deste apoio e do investimento do governo brasileiro na área. Na época em que Gilberto Gil foi Ministro da Cultura (jan 2003-julho 2008), vivemos uma verdadeira cruzada pela alfabetização digital no país. Inúmeros editais foram abertos a fim de contemplar e apoiar projetos da área cultural com ênfase na dimensão virtual. Esse movimento não era só na Cultura – o Ministério da Ciência e Tecnologia também impulsionou este aspecto, cunhando a famosa expressão CT&I (Ciência, Tecnologia e Inovação). Cabe, ainda, destacar que tivemos, em 2005, aprovada a Lei da Inovação tecnológica (Lei nº. 10.973), a primeira lei brasileira que trata do relacionamento entre Universidades (e Instituições de Pesquisa) e as empresas, possibilitando subvencionar pesquisas da área tecnológica, em empresas.

Embalada por este movimento nacional e mundial, a empresa de e-learning a qual estou ligada – a Xmile – acredita que a pesquisa deva ser a base sobre a qual alicerça seus produtos e inovações. Por isso, nosso Núcleo Pedagógico é composto por pesquisador@s, sempre preocupad@s em estabelecer o diálogo profícuo entre aquilo de mais novo em termos tecnológicos, com a solidez dos preceitos filosóficos e teóricos, e, ainda, com o público alvo direto: estudantes, familiares e profissionais. Acreditamos que estar permanentemente em campo nos dá mais legitimidade e maior sintonia com os desejos e necessidades d@s usuári@s da Plataforma. Estes são passos concretos que damos na direção de tornar a inovação tecnológica uma realidade nas salas de aula brasileiras.

Na sua escola ou rede de ensino, a tecnologia é uma realidade? Partilhe sua experiência conosco! 
Bjs e ótimo carnaval! Bel e Juli

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