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SÃO TANTOS OS TEMAS IMPORTANTES E INTERESSANTES NA ÁREA... SE NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2012 PROPUS UM RECORTE EM TORNO DA ALFABETIZAÇÃO/ LETRAMENTO, DE SETEMBRO 2012 A FEVEREIRO 2013 A QUESTÃO FOCAL FOI A PRIMEIRA INFÂNCIA. ASSIM SENDO, A PARTIR DE ENTÃO O PAPO VAI SER OUTRO... TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO - PODE? APROVEITEM! =)



quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Vamos repensar a avaliação?

A leitura dos questionários recebidos na pesquisa que estou desenvolvendo junto ao MEC/UNESCO e a elaboração do novo questionário a ser remetido às escolas que têm o Ciclo consolidado me levam a perceber que vale a pena a gente conversar um pouco sobre um assunto: vamos (re)pensar a avaliação? O que dizem as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica (DCNGEB)?
A primeira coisa a salientar é que falar de avaliação é algo mais complexo do que pensar maneiras de avaliar as aprendizagens: é importante entender o processo de forma mais ampla e orgânica e, para isso, faz-se necessário que o ambiente educacional seja permanentemente avaliado em suas 3 dimensões básicas: a avaliação da aprendizagem; a avaliação institucional (tanto interna, quanto externa); e ainda uma avaliação de redes de Educação Básica.
No Projeto Político Pedagógico (PPP) devem constar ações de acompanhamento sistemático dos resultados do processo de avaliação interna e externa (como o Sistema de Avaliação da Educação Básica – SAEB, a Prova Brasil, dados estatísticos, pesquisas sobre os sujeitos da Educação Básica), incluindo dados referentes ao IDEB e/ou outros. Afinal, os sistemas de ensino não são isolados - ver o todo e ver-se no todo é fundamental para redimensionar ações e estratégias.
A avaliação da aprendizagem baseia-se na concepção de educação que norteia a relação professor-estudante-conhyecimento-vida, em contínuo movimento, devendo ser um ato reflexo de reconstrução da prática pedagógica, premissa básica e fundamental para se questionar o educar, transformando a mudança em ato (acima de tudo, político!). Defende-se, então, que a avaliação da aprendizagem no Ensino Fundamental deva ser de caráter formativo, predominando sobre o quantitativo e classificatório, de maneira a adotar estratégias para o progresso individual e contínuo dos meninos e meninas, favorecendo seu desenvolvimento integral, preservando a qualidade necessária para a sua formação escolar.
Mas hoje elejo fazer aqui um recorte momentâneo em torno da avaliação das aprendizagens – é importante percebê-la como um instrumento de contínua progressão dos estudantes, e não algo estanque, fotografia de um único momento. Assim, essa avaliação deve ser uma ação planejada, coletivamente, pelos diferentes sujeitos da escola. Afinal, a a
Nesse sentido, a principal função numa avaliação de aprendizagem deveria ser a diagnóstica, possibilitando ao aprendiz recriar, refazer o que aprendeu, criar, propor e, nesse contexto, apontar para uma avaliação global, porque identifica o desenvolvimento da autonomia do estudante, que é indissociavelmente ético, social e intelectual.
E quais as referências que temos para pensar essa avaliação de aprendizagem? Justamente o conjunto de conhecimentos, habilidades, atitudes, valores e emoções que os sujeitos do processo educativo projetam para si de modo integrado e articulado com aqueles princípios definidos para a Educação Básica, redimensionados para cada uma de suas etapas - no caso do meu interesse nesse blog, a Educação Fundamental, mais precisamente, o Ciclo da Alfabetização. 

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