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SÃO TANTOS OS TEMAS IMPORTANTES E INTERESSANTES NA ÁREA... SE NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2012 PROPUS UM RECORTE EM TORNO DA ALFABETIZAÇÃO/ LETRAMENTO, DE SETEMBRO 2012 A FEVEREIRO 2013 A QUESTÃO FOCAL FOI A PRIMEIRA INFÂNCIA. ASSIM SENDO, A PARTIR DE ENTÃO O PAPO VAI SER OUTRO... TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO - PODE? APROVEITEM! =)



quarta-feira, 14 de março de 2012

Cadê a brincadeira que estava aqui? E escola comeu?!

Por fim, também 81% das pessoas marcaram em nossa primeira enquete que é importante oferecer propostas de ensino-aprendizagem envolvendo o lúdico e o imaginário.

A discussão sobre o brincar na escola é antiga. O embate passa por fases nas quais a brincadeira livre e espontânea era estimulada; outras, como que em movimento oposto, rejeitavam qualquer menção ao lúdico e apregoavam que a escola é exclusivamente lugar de estudar – e que a educação infantil, seria, então, lugar de proposta jogos e brincadeiras dirigidas que estimulassem a cognição, a psicomotricidade, o raciocínio lógico, a linguagem oral e escrita, a ciência etc.. Também essa linha, embora resistente, está sendo revisitada e hoje sabemos que a escola, em particular os três primeiros anos do Ensino Fundamental (correspondente ao Ciclo da Alfabetização), mais enfaticamente após a concretização do EF de 9 anos, pode se consubstanciar como espaço de apropriação e produção de conhecimento, onde afeto e cognição podem caminhar juntos, e ainda onde a ludicidade pode ser pano de fundo. Nesse sentido, é importante (re)frisar a importância das brincadeiras livres – sozinhos, em pares, em pequenos e/ou grandes grupos; dos jogos dramáticos e de faz de conta que estimulem a fantasia e o imaginário; das oportunidades de movimentação ampla e de exploração dos diferentes espaços, sobretudo daqueles que propiciam contato direto com a natureza; de ensinar os jogos tradicionais e de oportunizar o acesso aos mecanismos tecnológicos contemporâneos; enfim!
Vamos nos valer a inserção das crianças de 6 anos no EF não para engessá-las em propostas endurecidas; mas para, com elas, trazer mais alegria e movimentação às demais crianças..., seguindo o que diz o documento Ensino Fundamental de 9 anos – orientações gerais (MEC/SEB/DPE/COEF: 2004, p.11): lutemos por uma escola “(...) com novos parâmetros de qualidade. Uma escola que seja um espaço e um tempo de aprendizados de socialização, de vivências culturais, de investimento na autonomia, de desafios, de prazer e de alegria, enfim, do desenvolvimento do ser humano em todas as suas dimensões. Essa escola deve ser construída a partir do conhecimento da realidade brasileira.” E ainda nessa perspectiva, nos inspiremos nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (CNE/CEB. Parecer nº 22/98), que nos fornecem elementos importantes para a revisão da Proposta Pedagógica do Ensino Fundamental, pois destacam que “sentir, brincar, expressar-se, relacionar-se, mover-se, organizar-se, cuidar-se, agir e responsabilizar-se são partes do todo de cada indivíduo (....). Tudo isso deve acontecer num contexto em que cuidados e educação se realizem de modo prazeroso, lúdico. Nesta perspectiva, as brincadeiras espontâneas, o uso de materiais, os jogos, as danças e os cantos, as comidas e as roupas, as múltiplas formas de comunicação, de expressão, de criação e de movimento, o exercício de tarefas rotineiras do cotidiano e as experiências dirigidas que exigem que o conhecimento dos limites e alcances das ações das crianças e dos adultos estejam contemplados.”

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