Dando prosseguimento à provocação que fiz na última postagem,
trago dois links de reportagens publicadas dia 18 do mês passado:
Se em uma temos a
narrativa da Secretaria Estadual de Educação de SC apontando para a ideia de
instrumentalizar alunos de ensino médio e professores com recursos tecnológicos,
a outra mostra o uso de tablets para bebês a partir de 6 meses nas creches
particulares do RJ.
Interessante podermos problematizar isso e
retomar o cerne da questão final da postagem passada: será a díade
tecnologia-e-educação mais uma promessa de pílula mágica? Ou podemos entender
que o mundo contemporâneo é permeado pela tecnologia e ela pode ser uma forma
de ampliação de acesso? Não seria esta díade uma forma de garantir o direito que
tod@s têm de aceder aos conhecimentos historicamente construídos? E de, então,
poder ressignificá-los, apropriando-se deles e produzindo novos a partir deles?
Entendo que, como mais
uma promessa de pílula mágica a tecnologia será um fiasco para a Educação. Mas
como MAIS uma porta de acesso ao mundo do saber, ela pode ser fantástica!
Concordo com Regina de Assis, quando pondera na reportagem aqui linkada de que
a criança pequena tem que ter contato físico direto com a lama, a água, a
natureza em geral... E que bom se, ALÉM
disso, elas poderem ter acesso a recursos imagéticos – sejam estas imagens
sonoras ou visuais – DE QUALIDADE que
não teriam no mundo físico palpável...Ops!... Escrevi de “qualidade”?! Huum...
Aí já é outro problema... Ah! Vamos discutir isso mais adiante? :D
A próxima postagem está planejada para o dia 4... Olho nela!
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