Na mesma
linha da postagem anterior, Juliana se debruçou sobre a reportagem de Bruno
Ferrari – A inovação não sobrevive sem
apoio político – na Exame.com, de 30/01/2013, cujo título já aponta para uma resposta à
questão que colocamos nesta postagem...
A matéria é baseada na entrevista concedida por William
H. Janeway, autor americano do livro Doing
Capitalism in the Innovation Economy: Markets, Speculation and the State.
Ele acredita que o Estado pode exercer um papel positivo no desenvolvimento da
inovação ao investir e apoiar as empresas dedicadas à pesquisa e à produção
novas tecnologias. Além disso, o autor também destaca a especulação como um
fator importante para o incentivo do desenvolvimento de tecnologias inovadoras,
pois a inovação traz grandes oportunidades econômicas para o investidor, mas
estas podem demorar a ser quantificáveis. E, ainda, aponta que para fomentar a
inovação, os países precisam dar legitimidade política aos programas de
investimento do Estado para eles serem concluídos... E encerra destacando: “a inovação
não sobrevive sem amplo apoio político”.
Uma das questões que nos interessa aqui é
dizer deste apoio e do investimento do governo brasileiro na área. Na época em
que Gilberto Gil foi Ministro da Cultura (jan 2003-julho 2008), vivemos uma
verdadeira cruzada pela alfabetização digital no país. Inúmeros editais foram
abertos a fim de contemplar e apoiar projetos da área cultural com ênfase na
dimensão virtual. Esse movimento não era só na Cultura – o Ministério da
Ciência e Tecnologia também impulsionou este aspecto, cunhando a famosa
expressão CT&I (Ciência, Tecnologia e Inovação). Cabe, ainda, destacar que
tivemos, em 2005, aprovada a Lei da Inovação tecnológica (Lei nº. 10.973), a
primeira lei brasileira que trata do relacionamento entre Universidades (e
Instituições de Pesquisa) e as empresas, possibilitando subvencionar pesquisas da
área tecnológica, em empresas.
Embalada por este movimento nacional e
mundial, a empresa de e-learning a qual estou ligada – a Xmile – acredita que a
pesquisa deva ser a base sobre a qual alicerça seus produtos e inovações. Por isso,
nosso Núcleo Pedagógico é composto por pesquisador@s, sempre preocupad@s em
estabelecer o diálogo profícuo entre aquilo de mais novo em termos tecnológicos,
com a solidez dos preceitos filosóficos e teóricos, e, ainda, com o público
alvo direto: estudantes, familiares e profissionais. Acreditamos que estar permanentemente
em campo nos dá mais legitimidade e maior sintonia com os desejos e
necessidades d@s usuári@s da Plataforma. Estes são passos concretos que damos
na direção de tornar a inovação tecnológica uma realidade nas salas de aula brasileiras.
Na sua escola ou rede de ensino, a
tecnologia é uma realidade? Partilhe sua experiência conosco!
Bjs e ótimo carnaval! Bel e Juli
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