E aí, galera? Curtiram
muito o carnaval?! =)
Cá estamos de volta... Estar
envolvidas num projeto de plataforma de e-learning desde sua origem, ter de
criar suas bases filosóficas e todo o seu funcionamento tem sido um desafio
muitíssimo intenso e interessante. Nesta hora, a interdisciplinaridade da
equipe, as trocas constantes entre as diferentes áreas da empresa e a
multiplicidade de pontos de vista, enriquece muito o produto que ali vem se
desenvolvendo. Aí, ao nos depararmos com a matéria de Francis Pisani – Diásporas criativas 2: o papel
dos ‘estrangeiros’ na inovação –, não resistimos a partilhar nossos comentários
com vcs! :)
No artigo, Pisani
descreve vários encontros que teve com pessoas ligadas a inovações
tecnológicas, passando pelo sudeste asiático e China, especificamente por
Saigon, Manilha, Cingapura, Hong Kong. Ele destaca que encontrou gente oriunda
de outras partes do mundo nesses lugares, e o que elas tinham em comum era a
determinação de tentar resolver os problemas locais e/ou aproveitar as
oportunidades que eles ofereciam. Essas
pessoas foram chamadas, pelo repórter, de “expatriados” – jovens empreendedores
que só retornam aos seus países depois de estudarem no exterior; e
"retornados", acabam beneficiando-os com a experiência vivida. Além
de citar exemplos de empresas renomadas na área de inovação tecnológica, também
apresenta estatísticas. Segundo a matéria, qualquer que seja a experiência ou
bagagem cultural, o papel do estrangeiro é muito importante, tanto para o país
que o abriga, quanto para seu país de origem. E Pisani explica isso devido ao
fato de que "os imigrantes contribuem, ao participar dessas
empreitadas, com a diversidade indispensável a produzir um clima propício à
inovação. Constituem pontes naturais entre redes distintas, que contribuem para
o enriquecimento".
A matéria não cita
exemplos de inovações educacionais, mas cabe aqui destacar que está em voga
cada vez mais a tecnologia em diálogo com a educação. E, da mesma forma que muitos
dos jovens empreendedores brasileiros com destaque nesta área também estudaram
fora do país e voltaram com uma visão mais inovadora sobre tecnologia
educacional, hoje temos acesso direto a incontáveis exemplos externos através
de sites, games, plataformas... Como profissionais, temos procurado nos
apropriar ao máximo destes diferentes “olhares estrangeiros”, de forma a
construir algo novo, nosso, singular, mas que não seja fechado num universo
limitado. O que nos interessa aqui não é jamais desmerecer nosso país e as
oportunidades aqui desenvolvidas, mas crescer dentro desse deslocamento
intelectual e produtivo. É essa compreensão de um universo mais amplo e plural
que a web tem favorecida a cada dia – é a ideia de a tecnologia poder abrir
mais portas. Nas palavras de Stuart Hall, em seu livro Da diáspora – identidades e mediações (Belo Horizonte: Editora
UFMG, 2002. p. 47), “[e]sse
é o caminho da ‘diáspora’, que é a trajetória de um povo moderno e de uma
cultura moderna”.
E
“vamos que vamos”! Bjs, Bel e Juli
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