Encerrando a série de postagens sobre programas voltados à Primeira Infância, trago um cuja "porta de entrada" é a Psicologia. SE acharem interessante, tenho ainda vários outros resumos feitos pela Marta sampaio, com programas cuja porta de entrada foi a Saúde - se quiserem, basta me solicitarem pelo repensandoescolas@gmail.com, que os envio, ok?
Projeto: A casa da árvore
Executor: ONG Casa da Arvore.
A ONG Casa da Árvore é um projeto de extensão da UERJ fundado em 2001
como resposta às dificuldades no atendimento psicológico infantil na rede
pública. Objetiva disseminar uma ética de respeito e valorização da infância.
A criança precisa de condições para
ser protagonista de sua história. Para isso, o projeto valoriza o brincar e o
uso da palavra como elemento de elaboração de conflitos. Auxilia pais,
familiares, educadores e equipes de saúde na construção e manutenção de
ambiente favorável ao desenvolvimento infantil, estimula a construção de redes
sociais e afetivas para a promoção da saúde mental e prevenção dos efeitos da
violência, promove a formação de agentes multiplicadores.
O Projeto atua em quatro eixos: os Espaços de Convivência
Casa da Árvore, a Atuação em Centros de Educação Infantil, a Formação
Profissional e as Ações nas Comunidades.
Os Espaços de Convivência promovem a integração social
entre as crianças, seu grupo familiar, e a comunidade. Atende a crianças de 3 a
6 anos acompanhadas do cuidador; crianças de 6 a 12 anos acompanhadas, ou não;
familiares, e gestantes. Nesses espaços funcionam plantões diários de 3 horas
com a presença de 3 psicólogos que acompanham o processo de formação das crianças,
valorizando o brincar.
A atuação em Centros de Educação Infantil conta com a
presença de 2 psicólogos que procuram sensibilizar as educadoras para as
questões referentes ao desenvolvimento infantil, e valorizar os vínculos entre
educadoras e crianças. O atendimento ao pai também é oferecido quando é
verificada a necessidade.
O terceiro eixo, o da formação profissional, é dirigido a
estudantes de psicologia, profissionais de psicologia e profissionais de
educação infantil.
As ações nas
comunidades são o último eixo do projeto, e é em função da realidade
circunstancial que estas ações são reavaliadas, o que já provocou mudanças
relevantes.
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