Nada como ter amigos “in”!! Embora feriado, estou trabalhando em SC (soube que posso mandar meu chefe pra cadeia por causa disso! Kkkkk!). Preocupada em postar regularmente aqui no blog, lembrei que João Alfredo Barcellos havia generosamente compartilhado comigo anotações pessoais sobre algumas palestras do Congresso da Associação Brasileira de Ensino a Distância, realizado de 23 a 26 de setembro de 2012, em São Luis/MA. Quando do envio, perguntei se poderia postar no blog – e é o que faço agora. Obrigada, João! =)
Como são várias palestras, vou fazer duas postagens com
elas. Esta de hoje vai levantar alguns aspectos sobre a Educação a Distância (EaD), seus limites e possibilidades no
Brasil.
“Na palestra "Sistema de Educação de Jovens e Adultos
com EAD no Cederj/Cecierj: do Ensino Fundamental a Pós Graduação Lato Sensu",
o Prof. Carlos Eduardo Bielschowsky informou que cerca de 50% dos estudantes do
Estado do Rio de Janeiro estão com defasagem de idade/série, sendo 35% destes
jovens adultos na faixa etária de 18
a 24 anos, para os quais o EaD poderia ser uma
alternativa no processo de educação. Deve ser levado em conta o grau de
facilidade de cada disciplina no formato EaD: ciências humanas (considerada fácil);
física, química e biologia (mais ou menos fácil); e matemática (menos fácil).
De qualquer forma, a avaliação do estudante continua sendo fundamental, podendo
ainda ser utilizado um sistema algorítmico que geraria provas a partir de um
banco de questões, com diferentes gruas de dificuldade. No Brasil, a EaD é
regulamentada pelo Decreto nº 5.622, de
19 de dezembro de 2005”.
João relata que alguns exemplos de EaD foram relatados no
evento, como o desenvolvimento de cursos a distância na administração pública da
Escola de Administração Fazendária – ESAF (cuja palestrante foi Kelly Ramos de
Souza Bitencourt); ou o uso de EaD para
ensino de tecnologias no Setor Público, exemplificado pelo caso do SERPRO (com
o palestrante Carlos Murilo da Silva Valadares); ou ainda o caso equatoriano
sobre a implantação de educação híbrida no país em 1988 (com o palestrante Gonzalo
Mendieta, da Universidade de San Francisco de Quito.
Se o panorama começou
focando a realidade brasileira, encerra numa perspectiva mais geral:
“Na palestra "La formación a distancia. El gran reto
del siglo XXI", o palestrante Santiago Castillo Arredondo, da Universidad
Educacional de Educación a Distancia, explicitou que a UNESCO tem se pautado
por uma sociedade do conhecimento/aprendizagem constantes, havendo inclusive
tendências de crescimento de instituições que oferecem cursos de graduação e
pós-graduação a distância (p.ex.: Bircham International University),
e que as universidades norte-americanas estariam, assim, investindo muitos
recursos no EaD. Para a União Européia, este processo teria como objetivo comum
a empregabilidade e a cidadania ativa e participativa na Europa do século XXI
por meio da educação permanente, na medida em que o EaD possui flexibilidade e
compatibiliza o estudo com o trabalho, somados às responsabilidades sociais – além
de poder servir como uma segunda possibilidade de formação superior”.
As demais narrativas são mais focadas no e-learning e/ou
aspectos que se aproximam mais daquilo que estamos discutindo cotidianamente
aqui no blog... Fica ligad@! =)
Bom feriado!
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